quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

LIXO PEDAGOGICO 2

Faturando alto com o lixo pedagógico : O Livrinho Vermelho do camarada Freire, auto-ajuda para esquerdistas. A culpa é SEMPRE do sistema...



"A entrevista que a revista Veja fez com a antropóloga Eunice Durham, da qual eu reproduzo pequenos trechos abaixo, é leitura gratificante para quem já precisou assistir às aulas obrigatórias de Pedagogia que fazem parte dos cursos de licenciatura de todas as áreas do ensino superior. Eu, que já fui submetido a tal via crucis, conheço bem a completa inutilidade dessas "aulas", que não servem de nada quando se trata de preparar os alunos para ensinar. Pelo contrário: nelas, todos são submetidos a sessões intermináveis de blá-blá-blá anticapitalista ministradas por jaburús mal-resolvidas, cujo único objetivo - além da tortura aos alunos, é claro - parece ser o de encher os cofres da família do Guia Genial dos Povos Pedagógicos, o stalinistíssimo Paulo Freire.E os cofres da família devem estar mesmo abarrotados: todos os que passam pela disciplina de "Pedagogia Geral" (ou nome equivalente) são obrigados a comprar um manualzinho chamado "Pedagogia da Autonomia", de Paulo Freire, uma espécie de cartilha de auto-ajuda para professores comunistas. O livrinho é inacreditavelmente ruim, escrito num ridículo estilo "mela-cueca-lírico-socialista", destinado a "ensinar" seus pobres leitores a "descobrir" o dedo cruel do capitalismo e do neoliberalismo em tudo de ruim que acontece com as pessoas. Fracassados de todo o mundo, uni-vos: a culpa não é sua, é do sistema!


Eu tenho aqui em mãos, nesse momento, a "obra" em questão. Na capa da edição que possuo (de 2004), está escrito que "mais de 450.000 mil exemplares" já foram vendidos. Ah, o capitalismo é tão bom para certos comunas: livreco pequenininho e barato, medíocre - portanto, de leitura fácil para qualquer idiota - e, o mais importante, obrigatório para milhares de alunos que passam todos os alunos pelos cursos de licenciatura, de Educação Física a Matemática. Assim é fácil vender muito e "fazer sucesso". Claro, no comunismo seria melhor: imaginem só ser o autor oficial do regime. Pensando melhor, não seria, não. Paulo Freire já é "autor oficial" sem que sua família, que recebe os direitos autorais, precise viver sob as misérias do socialismo.


E os alunos que agüentem o lirismo stalinista do livreco e as torturas mentais da jaburús.


"A entrevista:


Sua pesquisa mostra que as faculdades de pedagogia estão na raiz do mau ensino nas escolas brasileiras. Como?

As faculdades de pedagogia formam professores incapazes de fazer o básico, entrar na sala de aula e ensinar a matéria. Mais grave ainda, muitos desses profissionais revelam limitações elementares: não conseguem escrever sem cometer erros de ortografia simples nem expor conceitos científicos de média complexidade. Chegam aos cursos de pedagogia com deficiências pedestres e saem de lá sem ter se livrado delas. Minha pesquisa aponta as causas. A primeira, sem dúvida, é a mentalidade da universidade, que supervaloriza a teoria e menospreza a prática. Segundo essa corrente acadêmica em vigor, o trabalho concreto em sala de aula é inferior a reflexões supostamente mais nobres.

(...)

O que, exatamente, se ensina aos futuros professores?

Fiz uma análise detalhada das diretrizes oficiais para os cursos de pedagogia. Ali é possível constatar, com números, o que já se observa na prática. Entre catorze artigos, catorze parágrafos e 38 incisos, apenas dois itens se referem ao trabalho do professor em sala de aula. Esse parece um assunto secundário, menos relevante do que a ideologia atrasada que domina as faculdades de pedagogia.


Como essa ideologia se manifesta?

Por exemplo, na bibliografia adotada nesses cursos, circunscrita a autores da esquerda pedagógica. Eles confundem pensamento crítico com falar mal do governo ou do capitalismo. Não passam de manuais com uma visão simplificada, e por vezes preconceituosa, do mundo. O mesmo tom aparece nos programas dos cursos, que eu ajudo a analisar no Conselho Nacional de Educação. Perdi as contas de quantas vezes estive diante da palavra dialética, que, não há dúvida, a maioria das pessoas inclui sem saber do que se trata. Em vez de aprenderem a dar aula, os aspirantes a professor são expostos a uma coleção de jargões. Tudo precisa ser democrático, participativo, dialógico e, naturalmente, decidido em assembléia.

(...)


A senhora estende suas críticas ao restante da universidade pública?

Há dois fenômenos distintos nas instituições públicas. O primeiro é o dos cursos de pós-graduação nas áreas de ciências exatas, que, embora ainda atrás daqueles oferecidos em países desenvolvidos, estão sendo capazes de fazer o que é esperado deles: absorver novos conhecimentos, conseguir aplicá-los e contribuir para sua evolução. Nessas áreas, começa a surgir uma relação mais estreita entre as universidades e o mercado de trabalho. Algo que, segundo já foi suficientemente mensurado, é necessário ao avanço de qualquer país. A outra realidade da universidade pública a que me refiro é a das ciências humanas. Área que hoje, no Brasil, está prejudicada pela ideologia e pelo excesso de críticas vazias. Nada disso contribui para elevar o nível da pesquisa acadêmica.

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