terça-feira, 27 de janeiro de 2009

À MARGEM...- ALEXANDRE REIS,17/11/2007.


Um rio nasce do nada,

tal como as estrelas são douradas

e o fogo é incandescente.

Da alma surge a água

que cai em lágrimas de sofrimento.


No outro lado do rio

há nuvens num céu cinzento.

Nasce a vontade de inventar

um rumo novo,

redescobrir outros tempos.


Navego na barca dos amantes

,desesperadamente...

À noite, o desconhecido,

a constante procura da luz.

Até que, de repente,

o rio estende-se

e confunde-se no mar da vida.


Alexandre Reis (JX)


Eis o poema introdutório de um livro organizado mas não publicado.

Publicada por Alexandre Reis em 17:52.

Nenhum comentário:

Postar um comentário