terça-feira, 20 de janeiro de 2009

ESQUEÇA OS CHAVÕES. (PORTAL G1)

Foto: www.latinstock.com.br
Quando pensamos em liderança, a primeira imagem que nos vem à mente é a de uma pessoa iluminada andando na frente com um grupo de seguidores atrás. Estes se limitam a acompanhar o rumo predeterminado e são recompensados por sua lealdade. É como se a palavra líder fosse sinônimo de pessoa bem dotada, bem informada, visionária – nada mais obsoleto que essa visão elitista da liderança. Os verdadeiros líderes não formam apenas seguidores; formam outros líderes!

Talvez você compreenda melhor essa provocação se fizermos uma analogia. No passado, gênio era aquele que saía de dentro da lâmpada, certo? Genial era inventar um produto, fazer uma descoberta científica ou ter um lampejo de inspiração em um momento mágico – esse era o gênio de outrora.

Quando a inovação e a imaginação tornaram-se a matéria-prima que diferencia o sucesso do fracasso, gênio passou a ser aquele que é capaz de criar um ambiente favorável para despertar a genialidade nos outros – esse é o gênio do futuro. Um exemplo é Walt Disney, que foi genial não apenas por ter criado personagens como o Mickey e Pato Donald, mas por ter incentivado uma cultura que viabilizou a criação de novos personagens de sucesso mesmo depois de ele ter saído de cena.


Infelizmente, a capacidade de preparar sucessores – o que implica a formação de vários líderes – tornou-se o principal calcanhar-de-aquiles dos empreendedores, líderes empresariais, profissionais liberais e políticos.


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Qui, 08/01/09 por César Souza categoria ARTIGO DA SEMANA

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