sábado, 25 de abril de 2009

REFLEXÕES DE ALEXANDRA S. NO SITE ALMA MINHA.


“Somos um intervalo entre dois intervalos – a vida (espaço entre a nascença e a morte) e o tempo (espaço entre a eternidade e o efemero). Nós somos uma fagulha que se apaga num vento que passa sem que possamos dizer que o sentimos passar”.(Fernando Pessoa)
"Três paixões, simples mas irresistivelmente fortes, governam a minha vida: o desejo imenso de amar, a procura do conhecimento e a insuportável compaixão pelo sofrimento da humanidade". (Bertrand Russel)
"Virá o dia em que a matança de um animal será considerada crime tanto quanto o assassinato de um homem."(Leonardo da Vinci)
"Todo o estado de alma é uma passagem. Isto é, todo o estado de alma é não só representável por uma paisagem, mas verdadeiramente uma paisagem. Há em nós um espaço interior onde a matéria da nossa vida física se agita. Assim uma tristeza é um lago morto dentro de nós, uma alegria um dia de sol no nosso espírito. E - mesmo que se não queira admitir que todo o estado de alma é uma paisagem - pode ao menos admitir-se que todo o estado de alma se pode representar por uma paisagem. Se eu disser "Há sol nos meus pensamentos", ninguém compreenderá que os meus pensamentos são tristes."
(Fernando Pessoa, in Cancioneiro)
"O mais corrosivo de todos os ácidos é o Silêncio"(Frangias, Andreas)
Poema ao acaso

Prefiro rosas, meu amor, à pátria
Fernando Pessoa
Prefiro rosas, meu amor,
à pátria,
E antes magnólias amo
Que a glória e a virtude.
Logo que a vida me não canse,
deixo
Que a vida por mim passe
Logo que eu fique o mesmo.
Que importa àquele a quem já
nada importa
Que um perca e outro vença,
Se a aurora raia sempre,
Se cada ano com a Primavera
As folhas aparecem
E com o Outono cessam?
E o resto, as outras coisas que
os humanos
Acrescentam à vida,
Que me aumentam na alma?
Nada, salvo o desejo
de indiferença
E a confiança mole
Na hora fugitiva.
A TUA AUSENCIA
a dor da tua ausência
oculto-a nos sorrisos imperfeitos
que rabisco no vazio
quando visitas meu jardim
subconsciente e íntimo
descubro-a nos soluços cavados
que sobressaltam meu chão
sismos que ameaçam meu templo
edificado em terra-de-ninguém
entrego-a na lágrima obstinada
que nasce no rincão oculto
de onde toda a inquietação
ingovernável e sôfrega flui
a dor da tua ausência
deslaço-a em mim
colo de quimeras mil
pasto tenro de desvarios
estupendos e plácidos
porque
na tua ausência
a dor é pilar em mim
é oriente e aurora
e meu fontanário de ser
A.
03-04-09
*ADOREI TODAS AS MENSAGENS LIDAS EM TEU BLOG, QUERIDA ALEXANDRA, E ESTAREI PUBLICANDO O ANUNCIO DO DESAPARECIMENTO DE TEU QUERIDO YANKEE.BJSSSSS MIL.

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