Chove...
Chuva mansa,
Deslizando do céu de anil,
Espraia na mãe-terra,
Ela faceira agradece,
Espargindo seu perfume,
Na atmosfera.
A aragem da chuva,
Cai no meu coração,
Sem inspiração, sem sentimento,
Parece que desaprendeu amar.
Será que foi algum acidente,
Algum cataclismo da natureza,
Sem identificação aparente,
Para tornar-se apático e insensível.
Apenas músculos, veias e artérias,
A bombear sangue para o corpo,
Para dar vida à matéria,
Pra um futuro reencontro.
Chove...
Chuva mansa no meu canto,
Minha alma está seca,
Será de felicidade,
Quando encontrá-la?
Chove...
Criada por Eamão Aguilar em 08/03/09, às 21:24 h.
Poesia postada no http://ramaoaguilar.blog.terra.com.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário