sábado, 25 de abril de 2009
ÁRVORES - PAULO COELHO NO G1 (MENSAGEM DO DIA).
DESAPARECIMENTO DE YANKEE (CÃO QUERIDO DE ALEXANDRA, DO BLOG ALMA MINHA).
REFLEXÕES DE ALEXANDRA S. NO SITE ALMA MINHA.
(Fernando Pessoa, in Cancioneiro)
QUEM VAI PAGAR O PATO? - BRUNO MEDINA NO G1(INSTANTE POSTERIOR).
MORRISON E CASAL - PAULO COELHO NO G1 (MENSAGEM DO DIA).
Jean-Jacques Rousseau.
SOBRE CONFIAR - PAULO COELHO NO G1(MENSAGEM DO DIA).
EM BUSCA DE ALGUÉM - PAULO COELHO NO G1(MENSAGEM DO DIA).
DEZ COISAS PARA SE FAZER ANTES DE MORRER - BRUNO MEDINA EM INSTANTE POSTERIOR NO G1.
VOCÊ - PAULO COELHO NO G1(MENSAGEM DO DIA).
Ouça seu coração.
Lembre-se das pequenas lutas travadas em todos os dias de sua vida: você sobreviveu a elas. Só isto já é motivo de orgulho.
Enquanto muitos já se foram, por razões que nunca com¬preendamos, você continua aqui. Por que Deus levou pessoas tão incríveis, e deixou você? Porque sua vida ainda tem um sentido. Mesmo que não lhe seja claro.
Neste momento, milhões de pessoas já desistiram: não se aborrecem, não choram, não fazem mais nada. Apenas esperam o tempo passar.
Perderam toda e qualquer capacidade de reação.
Você, porém, está triste. Se ainda tem esta capacidade, é porque sua alma continua viva. E se sua alma continua viva, o Paraíso é possível.
sábado, 18 de abril de 2009
ARTE DOS FALSÁRIOS - NO SITE EM OUTRAS PALAVRAS.
A pintura é (esperamos) do verdadeiro Vermeer - "A garota do brinco de pérola".
DESTRUINDO EMPREGOS - NO SITE EM OUTRAS PALAVRAS.
POESIAS DE SARAMAR NO SITE :http://abrindojanelas.blogspot.com/
SUBITO
Nem posso dizer que fui feliz
Não houve tempo para nada
enleada de suas palavras
envolta em desejos e sonho.
Nosso amor foi revoada
de pássaros em migração
ou miragem desses meus
sentidos cansados de tanta solidão?
Não houve tempo para nada
nem sei que músicas embalam
seu sono sem mim.
Nem sei se sonha ou se passa a noite
em claro, como tateio a madrugada
de saudade em saudade.
Inesperado, veio e se foi, súbito.
Pouco conheci de suas mãos
senão o fogo onde ardo, deixado
assim como nada, em meus vãos.
Pouco entendi dos silêncios seus
e, das palavras todas que me disse,
apenas uma ouço agora: Adeus!
Imagem: Bouguereau
Postado por Saramar às 00:32, EM 08/03/09.
ESPERA
O amor espera em silêncio.
Além e antes,
a flor de todos os espinho
saber-se a cada sol
ainda que o dia,
sob plúvios,
pareça lamentar minhas feridas.
Presa a alma nestes lamentos,
creio, entretanto,
em outras cores
e nos eflúvios novos
de outra primavera.
Sei do céu, dos seus caminhos azuis
onde já passei um tempo
que era todos os tempos.
Por isso, creio enquanto......
o amor espera.
Silêncio!
Postado por Saramar às 11:07, em 13/03/09.
O CARÁTER NACIONAL - SITE EM OUTRAS PALAVRAS.
REINICIAR - RAMÃO AGUILAR / POESIA.
Chuva - RAMÃO AGUILAR / POESIA.
A NOVA ORDEM MUNDIAL - BLOG DO EMPREENDEDOR.COM
Segundo Martin Wolf, colunista do jornal britânico Financial Times, considerado por muitos como o mais influente jornalista financeiro do mundo, em entrevista a Revista Época Negócios, de fevereiro de 2009, a opção que nos resta é construir uma economia global mais equilibrada, com os países desenvolvidos se unindo aos países emergentes para reequilibrar as finanças internacionais ou o sistema se desintegrará.
Na conclusão da sua entrevista afirmou: “ Vivemos a maior crise das últimas sete décadas, e tudo deve ser feito para evitar que a inescapável recessão se transforme em algo pior. Mas é impossível eliminar a hipótese de crises, já que nem os mercados nem os governos podem ser perfeitos.”
Somando a sopa de letrinhas, a proposta é:
- Ao final de todo esse processo teremos uma nova ordem mundial, que será consolidada com o redesenho do sistema financeiro mundial, mais responsável, mais regulamentado e as empresas já ajustadas em porte e volume de produção para as novas demandas dos consumidores, bem mais modestas.
As pessoas tenderão a repensar o consumo desenfreado e se preocuparem mais com ter reservas financeiras, é a era da frugalidade, comprar somente o necessário, viver com o mínimo.
Isso é a redenção, será que vamos conseguir?
OLHANDO POR DENTRO DAS OPORTUNIDADES - BLOG DO EMPREENDEDOR.COM
Ocorre que, se investigado mais a fundo encontraremos empresas vitoriosas, que contrataram bastante nos últimos anos, em virtude do crescimento e necessitam realmente de ajustes em função da queda nas vendas.
Por outro lado encontraremos empresas que já vinham com problemas, principalmente financeiros e de mercado e que aproveitaram a crise atual para embalar esses problemas e não mais pagar fornecedores, empregados e demais parceiros, numa clara manobra de oportunismo, que se transforma ao final num pedido de recuperação judicial.
Tem inclusive empresas que já se utilizaram deste recurso no passado e agora, novamente, recorrem à alternativa da recuperação judicial como último suspiro, bsta ver os relatos nos jornais diários.
Diria que, algumas empresas são uma grande aventura, onde os gestores se aproveitam de bons momentos do mercado como o que acabamos de assistir e criam negócios com bases frágeis, estruturas artificiais e que acabam ruindo quando as condições do mercado se tornam mais áridas e exigem mais dos modelos de negócios implantados e de um correto gerenciamento.
Seremos espectadores, neste ano de 2009, de uma quantidade acima do normal de aquisições de empresas em dificuldades por concorrentes em melhores condições e também da saída do mercado de competidores que não estavam preparados para o jogo real que teremos pela frente.
Isso representará uma perda para os que saem, mas deixará um sem número de oportunidades para aqueles que estiverem atentos, isto significa:
- Pode ser a sua chance!!!
USINA DE IDEIAS - SITE DO EMPREENDEDOR.
Que bom se assim fosse, mas as grandes idéias muitas vezes estão no estado bruto e até chegarem ao ponto de se transformarem num negócio de verdade passam por um longo período de lapidação.
A lapidação nada mais é do que um processo de refinamento da idéia, para que ela apresente seu verdadeiro brilho a ponto de encantar e despertar o real interesse dos detentores do capital em apoiar esse novo negócio.
O que observo no dia a dia é que o empreendedor que tem a capacidade de criar novas propostas de negócios e identificar oportunidades não tem a mesma habilidade para traduzir essas idéias de forma que elas convençam.
Geralmente o criador costuma estar a “mil por hora” nas suas idéias e isso dificulta que ele se concentre numa única proposta. É como o pintor de quadros habilidoso que tem toda a sua energia voltada para a arte, ele não consegue identificar o real valor de suas pinturas, sua vida é transpirar a criação de novos temas e seu dom é artístico. Quando ele encontra um bom marchand sua arte se transforma num negócio lucrativo.
Conheço empreendedores que são uma usina de idéias, só que com a torneira do tanque aberta, não conseguem represar nada, criam, jogam no ar, a idéia se perde e partem para outras viagens, assim vivem sem nada concretizar…
A habilidade para identificar uma oportunidade está mais relacionada a percepção aguçada e sensibilidade a flor da pele, já o detalhamento de uma proposta e sua tradução em números é uma habilidade essencialmente técnica, pede senso crítico apurado e capacidade de fechar o foco.
Raros são os caso onde a sensibilidade extrema para identificar oportunidades habita no mesmo corpo humano que também sabe fazer um detalhamento técnico de qualidade.
Já uma habilidade fundamental a todos nesse processo de criação de um novo negócio, seja em vôo solo ou com parcerias é a capacidade de relacionar e saber ouvir, sem elas não se vai a lugar algum.
Cresci escutando o dito popular: “ Deus não da asas para cobra” e isso apesar de simples e banal é uma grande verdade, imagine se o criador das idéias tivesse a capacidade técnica de refinar essas idéias e torná-las aplicáveis e ainda por cima detivesse capital de sobra para colocá-las em prática.
Acredito cada dia mais que essa necessidade das pessoas dependerem uma das outras para a criação de negócios vitoriosos é que torna tão fascinante e desafiadora a prática do empreendedorismo.
TREM DE ALTA VELOCIDADE, A OPORTUNIDADE A MIL!
Desde o anuncio da idéia em 2008 várias etapas já foram cumpridas. A mais recente foi a conclusão de estudo realizado por uma empresa inglesa especializada no assunto, sob encomenda do governo federal, o qual comprova a viabilidade econômico-financeira do projeto, que estima transportar entre 8 e 10 milhões de pessoas por ano.
O trajeto partirá da cidade de Campinas/SP, passando por São Paulo/SP, São Jose dos Campos/SP, uma parada numa cidade do interior do estado do RJ (a definir Resende, Barra Mansa ou Volta Redonda), chegando ao Rio de Janeiro/RJ, estão previstas oito estações ao longo do trajeto.
O investimento total previsto é de US$ 11 bilhões e a expectativa de conclusão é para 2014, antes da abertura da copa do mundo no Brasil.
Serão 28 mil pessoas por dia que utilizarão os serviços de transporte, é muita gente em trânsito, com dinheiro no bolso, consumidores em potencial.
Pensemos juntos algumas em situações que poderão ocorrer:
Qualquer paulistano que hoje gaste mais do que 30 minutos no trajeto de casa ao trabalho no centro da cidade de São Paulo, poderá se mudar com sua família para as cidades de São José dos Campos ou Campinas e ir trabalhar no centro da capital paulista consumindo os mesmos 30 minutos no trajeto cidade - capital utilizando o trem bala.
Qualidade de vida, com um custo de moradia menor, deixando para traz o stress do trânsito.
Se considerarmos, por exemplo, que a região metropolitana de Campinas é composta por 19 cidades, esse imigrante da capital paulista poderá residir numa dessas 19 cidades e curtir uma pacata vida interiorana, se juntando a uma população estimada em 2.633.523 habitantes, segundo IBGE 2007 com um PIB de R$ 58 bilhões/ano.
Na via inversa, essa mesma população da região metropolitana de Campinas/SP que receberá os imigrantes paulistanos poderá nos finais de semana ir à cidade de São Paulo, em 20 ou 30 minutos, fazer compras, assistir a uma boa peça de teatro e jantar, tomar um bom vinho e ao final retornar sem se preocupar com a lei seca.
Outra hipótese seria sair de Campinas/SP no sábado de manhã, e ir curtir uma passeio cultural na cidade do Rio de Janeiro, com direito a uma praia, se for no verão.
São Paulo e Rio de Janeiro já são grandes metrópoles, estão com suas economias consolidadas, mas nem por isso deixarão de ser beneficiadas, no mínimo serão menos carros nas ruas e mais turistas para apreciar beleza das duas grandes metropoles.
Já as demais cidades, diria que, a cada estação teremos pelo menos mil oportunidades de negócios a espera de novos empreendedores.
Para quem se habilitar, o tempo estará a favor, serão de três a cinco anos para estudar, pesquisar e se preparar para se tornar um empreendedor de verdade!
QUANDO A LUZ VERMELHA ACENDE - BRUNO MEDINA EM INSTANTE POSTERIOR.
Os leitores veteranos deste blog devem ter percebido que o trecho acima faz alusão ao quadro de um conhecido e antigo programa televisivo. Pois durante boa parte da infância eu, como tantos outros de minha geração, fantasiei estar dentro daquela cabine, de onde era possível sair consagrado ou humilhado, a depender do que fosse respondido. A brincadeira consistia exatamente nisto; decidir entre “sim” e “não” ao acaso, sem ouvir o que estava sendo oferecido.
Não havia mérito a ser recompensado que não a sorte, portanto a graça estava mesmo em assistir as crianças do auditório se descabelarem pelas escolhas absurdas. E toda vez que alguém trocava o videogame por uma chupeta ou um relógio quebrado era aquele desespero, porque cada um de nós pensava: “fosse eu lá, dentro da cabine, as coisas teriam sido diferentes”. Por motivos um tanto óbvios a situação descrita foi ao que me remeteu o drama vivido pelo jogador Adriano, que a esta altura já transcende à própria esfera esportiva.
A questionável atitude de por em xeque uma promissora carreira em nome de estar mais próximo da família e dos amigos tornou-se um daqueles temas sobre o qual quase todo mundo tem opinião. O engraçado é constatar que neste caso, também como no programa, o grande espetáculo tem sido proporcionado por quem o assiste.
Nas mesas redondas, nas mesas de bar –e até na mesa da cozinha- calorosas discussões mobilizam gente que pouco entende do assunto, enquanto o maior interessado parece estar sereno e confiante em sua decisão. Fosse Adriano um vendedor de peças automotivas a desistir do emprego por ter sido transferido para uma cidade distante da sua, provavelmente o índice de compreensão atribuível à sua escolha seria bem diferente.
Povoam o imaginário coletivo os milhões relativos ao contrato rompido, a mansão e o suposto glamour do qual desfrutava em Milão. Para alguns há uma dose de desdém e irresponsabilidade no discurso do jogador, endossado pelo aparente desprendimento com que em breve trocará a riqueza pela vida simples da favela. De certa maneira, Adriano pode ter frustrado os milhares de meninos que almejam ter uma chance de ascender nos idílicos gramados europeus. É como se dissesse: “fui lá viver o seu sonho e não gostei, prefiro o que vocês tem aqui”.
Taí uma coisa difícil de se fazer entender. Como a dura rotina da Vila Cruzeiro pode ser melhor do que as mordomias de Milão? Aos olhos de muitos brasileiros ele trocou de maneira consciente a bicicleta pela banana, e este é um desfecho absolutamente inesperado para a conhecida história. O ponto na curva em que a vida real o aproxima de um personagem de ficção. Arrisco-me a dizer que este revés no enredo tem a capacidade de se transformar no evento mais lírico presenciado nos últimos tempos. Afinal, em tese, Adriano é o cara que abriu mão do luxo para viver na pobreza, entre os seus.
Tomado pelo alívio da resolução, aparece na TV, de bermuda e chinelos, para reclamar da pressão que sentia na Itália. “E eu, não tenho pressão no meu trabalho também?”, grita um sujeito de dentro do bar. Passado o olho do furação, nem a companhia dos entes mais queridos evitará que o Imperador seja julgado por seus atos. A começar pela falta de lisura profissional evidenciada no episódio, o contrário do que deveria se esperar de um jogador de sua estirpe.
Abandonar um dos principais times do mundo durante um campeonato em curso com certeza não é uma atitude que facilitará suas futuras pretensões no futebol. Portanto, para voltar a ser grande, terá que provar estar recuperado. E quando isto acontecer, seus frequentes deslizes disciplinares não mais serão encarados como válvula de escape. Pensando bem, não vai ser nada fácil ser o Adriano daqui para frente. Digno de ser submetido a tratamento psicológico ou de merecer uma medalha pela coragem demonstrada? Nem um nem outro.
Sozinho, dentro da cabine, a lâmpada vermelha acendeu. Ele respondeu.